sábado, 23 de fevereiro de 2013

O amor é contagioso - (Felicidade excessiva)




Com o título original: Patch Adams, o filme O amor é contagioso, tem como interprete o talentoso Robin Williams. A trama inicia com uma narração a qual nos leva a refletir sobre a importância que damos ao nosso lar. Ele fala da eterna volta ao lar.
Um homem que por motivos que no início, pouco visíveis tenta suicídio. E após tal fato, resolve por vontade própria e voluntária interna-se em um sanatório. De início é pouco percebível as razões pelas quais ele estava ali. Mas dai em diante percebemos que ele devia estar ali, e não só por ele, mas também pelos outros. Ao ajudar aos outros internos, ele percebe o motivo e sua razão de estar vivo. Descobre que deseja ser médico para poder ajudar as pessoas. E como entrou num hospício por vontade própria, tinha ali o direito de poder sair quando desejasse.
Vale relembrar os feitos de  Hunter Adams. Veja, quando entrou no sanatório foi surpreendido pelo colega de quarto ao afirmar que tinha medo de esquilos. Sim, esquilos! Estes animais que de acordo com o Patch, na lista dos predadores mais hostis, eles só ganham dos pintinhos e lesmas. E então junto ao seu colega ele combate os esquilos e tiram dali um a um. Percebe então que pode ajudar as pessoas, e não só no ato de escutá-las e medicá-las. Ele poderia tratar delas, conhecendo seus sonhos, suas fantasias, seus desejos.
Quando Patch sai do sanatório entra para a Universidade de medicina. E ali não foi bem visto, com seus métodos pouco convencionais causam inicialmente espanto, mas aos poucos vai conquistando todos. Exceto o reitor, que por algum motivo faz de tudo para expulsá-lo.
Patch não desafiava as leis e regras da universidade e do hospital desta, mas ele queria realmente mudar, com suas teorias, as relações entre médico e paciente. Para muitos médicos, como afirma Patch, eles se acham superiores aos outros, principalmente aos pacientes. “Doutor” – a denominação que os faziam assim vangloriarem-se. Patch desejava a abolição desta indiferença. Ele acreditava que com um riso, um interesse pelo próximo, sua história, fantasias, a realização de seus sonhos... É que poderia haver sucessos em seus tratamentos. É fascinante ao vê-lo agindo daquela forma. No primeiro ano de faculdade ele se pergunta qual a diferença de um aluno no primeiro ano para o do terceiro ano? Então ele nos mostra que é somente um jaleco! É com este jaleco e através dele que os estudantes poderiam visitar os pacientes, vê-los e conhecer a prática. Antes disso, somente se apreende um decoreba! Assuntos, leituras, provas.
De maneira humorística ele consegue um jaleco. Mas não um jaleco apropriado, sim, pois era um jaleco de açougueiro. De intruso, ele e seu colega Truman Schiff de faculdade, entram em um evento de açougueiros. Conhecedor de uma boa prosa, no final ele é presenteado, pelos verdadeiros açougueiros, com tal jaleco. E dali surge à ideia de usá-lo para poder entrar no hospital, claro (escondendo o emblema escrito). Com este feito, Patch utilizando-se de ferramentas médicas, faz um nariz de palhaço para divertir as crianças. E é com esta paixão por exercer a profissão, esta humanização e melhoria da qualidade de vida através da atenção ao doente, que Patch Adams nos transmite a mensagem “o amor é contagioso”, pois este é o sentimento que um médico deve transmitir a seus pacientes, sempre.
Durante o desenrolar do filme Patch conhece Carie, a qual se torna sua amiga. Uma das poucas mulheres presentes na numerosa turma de medicina. Carie de início não apreciava o jeito  ousado e “maluco” de Patch. Mas Patch conquista seu carinho com paciência e determinação.
Patch e seus amigos, conseguem um lugar o qual poderá atender aos necessitados, a partir do conhecimento que iam adquirindo na faculdade. Eles ajudaram à muitos. O clímax do filme ocorre quando Carie é assassinada por um dos pacientes que Patch ajuda. Ele passa a se culpar por tê-la ensinado a medicina de ajudar a todos sem descriminação, assim como seu ideal de ser humano. Ele decide então a desistir de seguir com seu sonho. E então percebe que a provação pela qual teve que passar para compreender o que é ser médico. Lidar com a morte como uma parte inevitável da vida e torná-la o menos dolorosa possível e não como inimigo indestrutível. 
Patch ao voltar para faculdade é surpreendido com uma carta de expulsão e a partir dali luta com tudo o que acredita que irá conseguir se formar, pois com suas notas ele é quase um médico e seria injusto ser impedido disso.
Para tanto, enfrenta a Junta Médica e com uma audiência são postos todos os motivos e razões que todos aqueles médicos não podiam confiar nele. Contudo conclui o médico que detinha a palavra que apesar da conduta grosseira e arrogante de Hunter Adams,  ele só tinha o desejo de paixão de ser médico, acreditava em poder ajudar a melhorar a qualidade de vida ao seu redor, tinha o desejo de ampliar os métodos e teorias médicas, além do afeto que tinha com cada paciente. Finaliza seu discurso confirmando que Petch poderá formar-se na Universidade de Medicina e deseja “que esta chama que ele possui, de ajudar com paixão os outros, se espalhe pela medicina como uma floresta em chamas”.
É importante lembrarmos que mais do que médicos, há outros profissionais que estão ali tão quanto estes. Que juntos lidam com a saúde e com o ser humano. Quem dera todos pudessem enxergar nas fichas de seus pacientes não somente seu “leito”, mas o nome que ali está – quem se encontra naquele leito e pudessem inferir dizendo: “o paciente sicrano do leito tal...” É possível sim, pensarmos na saúde através de uma equipe multidisciplinar.

A decisão - Charles Chaplin

"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer, antes que o relógio marque meia-noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje."
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria, ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende de mim.



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Você já parou para pensar em como pode decidir pela sua felicidade ou infelicidade, a cada dia?
Já se deu conta de que tudo depende da forma como você encara o que acontece?
Há tantos momentos na sua vida, que você desperdiça, e passa na inutilidade ou na reclamação.
Momentos que podem se transformar em aflições ou em alegrias.
Num momento você pode resolver vencer ou se entregar à derrota; libertar-se das velhas fórmulas de queixas ou prosseguir acabrunhado e triste.
Lembre-se: a cada segundo você pode decidir o momento seguinte. Por isso, resolva-se pela escolha da melhor parte, porque este é o seu momento de decisão.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Valorize cada instante

(Uma tarde tranquila”, David L. Cawthone pintou com a boca)

Bom seria se eu acordasse e tudo estivesse como eu sempre quis. Você aqui comigo.

 

Complicado quando alguém olha para você e lhe pergunta: “Você é feliz, vivendo assim?”. Eu não teria motivos para responder-lhe com a mesma delicadeza de outrora.
Eu busco e vivo a felicidade de acordo com o que me anima. Sou feliz com aquilo que tenho e também com aquilo que um dia posso esperar, compreendendo e acreditando que no amor verdadeiro, que te faz sentir mesmo longe, e amar incondicionalmente, infinitamente mesmo distante.

E prosseguindo assim, me pergunto se é tão difícil para as pessoas compreenderem o valor do sentimento que lhes são oferecidos? Cada abraço dado, cada sorriso exposto...