domingo, 18 de agosto de 2013

Não quero ser... Sem que me olhes

Quero apenas cinco coisas...
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno


Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser… sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.

Pablo Neruda

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

domingo, 11 de agosto de 2013

És o meu herói sem capa

Quando pequena costumava estar em seus braços ou sentada em teu colo. Eu realmente não sei o que nos afastou tanto. Queria entender como uma relação se desfalece a tal ponto de não ter coragem de falar-lhe certas coisas, ou de me abrir com você.
Chamas-me ainda hoje de ‘sua princesa’ e não sabes o quanto me agrada ouvir isto, é como música aos meus ouvidos, é como uma música que me acalma me dá segurança, me tranquiliza.  Confesso que senti medo de que seu primeiro netinho fosse tirar o meu lugar, entretanto, vi que nunca o perderei. Me sinto egoísta por isso, mas foi o que senti.
Para todos sou a filha exemplar, mas de você nunca ouvi isto. Não sabes o quanto sinto por isso,
Todos os dias, em minhas ações ou deveres tento e procuro maneiras de agradar-te. Tudo que fiz e faço é para um dia ouvir de você algo deste tipo.
Não me chateia certas coisas, eu entendo o quão se esforça para nos dá bem-estar, segurança, amor e carinho, estes últimos incumbidos, infelizmente.
Mas tenho em mim um pouco de você, e isso me basta! Porque sei o quanto batalhas todos os dias. E é por isso que hoje me alegro em dizer mais uma vez “obrigada!” Obrigada pelo que sou hoje. Minha garganta arranha ao escrever isso – de certa forma entendo por quê. É porque não consigo dizer isso pessoalmente.
És o meu Herói sem capa!  Eu o amo Pai.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Quando os sonhos são coletivos

Um dia me perguntaram com o que eu sonhava? Pergunta difícil não é? Quando me pego a pensar nisso, me sinto estupendamente utópica! Mas não que eu não acredite em meus sonhos, ou desejos, ou me sentisse pequena o bastante para não realizá-los e conquistá-los.
Eu realmente não sei, não consigo classificar os meus sonhos, digo uma classificação em que eu possa dizer: 'ah, estes aqui são sonhos humanitários, ou que eu deseje que fosse assim... ’ não é isso, não é exatamente desta maneira. Veja, eu tenho os meus sonhos, dai eu desejo coisas maiores. Espera, deixa-me explicar melhor!
Sonho em realizações minhas, tipo ser feliz profissionalmente, fazendo o que gosto, ter uma família e me sentir completa com as pessoas especiais do meu viver. E ainda, tenho sonhos do tipo, um mundo melhor, bem mais humano, onde a paz seja concreta, onde a justiça realmente aconteça, onde os direitos sejam respeitados. São tantos os sonhos, queria que estes últimos fossem coletivos. Creio que os sejam! Porque quando coletivos, a utopia não é enxergada.