segunda-feira, 31 de março de 2014

Escolha amar

Se não fosse pra não me apaixonar, não teria sentido.



                Eu não sei quando foi que eu comecei a acreditar no amor. Falo do amor entre duas pessoas. Um amor que te leva a fazer escolhas, sonhar juntos, rir com “o nada”, e, chorar com “o nada”, acreditar no outro e confiar acima de tudo. Não sei qual foi o primeiro livro de romance romântico que li, ou o filme que me fez conhecer esse tal amor. As pessoas dizem que são a partir desses acontecimentos que nos levamos a acreditar em certas coisas.
Mas eu acho que não foi com esse tipo de coisa que eu passei a tentar conhecer e viver um amor de verdade. Eu não me lembro de bem, mas também não tenho certeza, talvez sejam músicas, livros, filmes, histórias bonitas contadas por qualquer um... Ou melhor, na verdade eu sempre busquei esse gênero, de algum modo ele me atrai. Sofro um tanto por isso. Quem é assim, entenderá. O fato é que eu sempre me entrego demais ao amor.
                Contudo, as pessoas buscam de algum modo esse sentimento, ou a paixão. O que acredito que o segundo leve ao primeiro, claro se for intenso e verdadeiro.
Conheço pessoas que dizem que não conhece esse amor – pessoas que simplesmente reconhecem-se pequenos diante dele, a tal ponto de conhecê-lo quando já não é possível tê-lo porque de algum modo já perdeu a chance ou fisicamente não seja mais possível estar junto ou perto de um alguém, que por outra dimensão, já se torna inviável estarem juntos. E isso me abala. Mexe comigo, porque se você tem em suas mãos a chance de crer que é possível, sim é possível viver um amor, viver dias de alegria só por estar na vida de alguém que te quer bem, que se preocupa com você, que te faz feliz e que a cada dia busca motivos pra contribuir com  sua felicidade.
E se isso não for amar o que é? O afeto nasce em você e você não percebe, talvez pela correria do dia a dia, mas então você se da conta de que é possível perceber o amor em tudo. Não adianta. Entregue-se. Ame mesmo. Faça valer o sentimento que transborda! E não, nunca se importe se você é meloso(a), romântico(a) ao extremo, se você chora em filmes românicos... Isso não é feio ou cafona. Não se envergonhe disso. Você é assim, são seus gostos, suas escolhas.
Sabe, é bom a sensação de ser importante para alguém. E saber que você faz falta, ou que você é simplesmente único e insubstituível. Não tenha medo de amar.

Deixe-se amar. Ame.