Cuida bem. Observa os detalhes. Olhe nos olhos. Tente reparar no que ninguém repara. Ouça. Seja sincero. Amor se constrói na simplicidade.Hoje em dia, ele está tão raro porque não param pra notar que ele não tropeça nas grandes montanhas, e sim nas pequenas pedras.
- As nuvens negras cobrem por certo tempo. Mas elas passam rapidinho. E logo o céu volta ao seu estado normal, mostrando então sua beleza. Assim são os desafios, obstáculos e tempestades em nossas vidas. A conquista e a vitória virão – acredite!
quinta-feira, 7 de junho de 2018
Atos
quarta-feira, 6 de junho de 2018
Por que escrevo?
Alguns dias atrás
perguntaram-me por que escrevo, donde vem inspiração, quando comecei a ‘gostar
de escrever’? Talvez não haja explicação – claro, motivação existe e/ou deve
existir em todas ações, mas o motivo e razão pelo qual escrevo é simples: há
coisas em nós, dentro de nós que só são realmente expressadas assim – nas entrelinhas.
Não estou afirmando
que sou solitária ou carente. Não. É diferente. Porque existem dois tipos de
pessoas: aqueles que falam e aqueles que ouvem. E ainda há aqueles super-heróis
que fazem os dois com perfeição, dizem que é dom.
A outra coisa sobre
minhas razões/motivações começaram na adolescência. Eu não tinha um diário – eu
nunca soube o que selecionar do meu dia para “caber” numa folha. Porém, sempre
tive um bloco de notas, uma agenda ou um caderninho – lá continha pensamentos
do dia; sentimentos extraídos de um diálogo; ou até mesmo as frases dos autores
prediletos. Aos 11/13 anos acompanhava meu irmão do meio em suas leituras da
faculdade de Pedagogia – na verdade ele trazia os textos e já me chamava para
lermos juntos. Aquilo para mim foi o início! Quem sabe foi ele o meu mentor
desse processo de paixão pela leitura e escrita. Sou grata a isso!
Comecei com o blog em 2010, lá foi onde
me debrucei a escrever, pesquisar, resenhar livros, transcrever músicas,
comentar quadrinhos. Achava aquilo fantástico! Ter uma plataforma que poderia
chamar de minha, meu espaço, meu lugar secreto! Não importava se eu tinha
leitores, seguidores... Era apenas o lugar onde passei a colecionar os
sentimentos, os textos autorais etc.
A motivação vinha de qualquer coisa, seja
de uma viajem, um passeio, uma desilusão, uma alegria, um novo filme ou livro
pelos quais eu queria compartilhar e comentar.
Conheci alguns sites de escritores que
compartilhavam textos online, o Recanto das Letras. Lá há diversos textos de
todos os gêneros! Comecei também a escrever por lá. Tenho conta no Tumblr, uma também no Instagram com pequenas citações de meus textos, enviei alguns textos para um Projeto de site, de outra escritora que conheci online enfim. Costumo dizer que
apesar das mazelas que vemos todos os dias, das injustiças e questões sociais,
dá para enxergamos a humanidade, falo daquele lado do ser humano (o bom que
todos temos) o que deveria prevalecer a cada momento nosso nesse plano. Gosto
de ver a bondade – seria bonito se só fosse isso que existisse nos jornais, na
tv, nas novelas... Transmitir isso deveria ser Lei. Então eu penso: ela está
perto, ela é presente. Ela pode ser/estar até presente em nós.
Então, minha inspiração
está nesse lado bom do outro, no sentir a alma e enxergar o outro a partir de
sua essência, sabe?
Não importa se temos diferenças, se somos
contrários e as ideologias são divergentes.
É isto que me faz
escrever... descobrir até onde posso ir com a inspiração, com aquela motivação
ou fato que me fez abrir o computador-abrir uma página em branco-e escrever e por
último, não menos importante, a música – instrumental de preferência. Posso até
passar dias, meses sem escrever algo no blog, mas não significa que não estou
escrevendo – acontece que tenho um bloco de notas no celular e acredite, ele é
lotado! Alguns são partilhados no blog, outros são do futuro, quiçá um livro
futuro.
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