“(...)
que aquilo era só mais uma oportunidade de estar com ela (...)”
Saio
do lugar onde estou e acelero o passo aos objetivos. Até então estou segura,
aliás, sinto-me sempre segura. Cheguei a pensar que não conseguiria sozinha; o
medo não está mais em mim. Isso é bom, a partir do momento em que reconheci que
a confiança deve permanecer mais em mim do que nos outros, eu aprendi que devo
confiar em mim primeiro. Só assim, meus medos não andarão comigo (meus não! Nunca
mais – risos’) *.
Tempos
atrás me questionavam porque a minha mãe andava sempre comigo, ao meu lado;
para minha mãe, o motivo era simplesmente de eu não querer estar sozinha; andar
sozinha. Para mim, confesso que no início essa também fora minha explicação. No
entanto, passei a responder, que aquilo era só mais uma oportunidade de estar
com ela, de mãos dadas e sob seu olhar. Certo dia precisei estar longe dela,
as únicas coisas que nos aproxima são os chocolates diários, as lembranças, sua
voz do outro lado da linha... Isso me renova a cada dia.
E
cada vez mais, a todo instante, sempre quando a quero perto de mim, ligo e
falo: “Oi Mãe!” porque se não o faço, é difícil manter em mim o rosto limpo – que
embaçados pela saudade, meu olhar que agora não fitos mais nos dela, começam a
jorrar água.
E
então me contento em saber que a tenho comigo, para todo o sempre.
Um comentário:
Apenas um comentário enfático da termo segurança usados nas duas últimas postagens. Inicialmente vc menciona que é uma pessoa insegura, "Do que eu sei" e em seguida se intitula como uma pessoa que sempre estar segura, ótimo isso evidencia que vc tem bons amigos. Porém me vem a dúvida, será se a segurança que vc sente, certamente afetiva, não pode lhe ajudar na sua insegurança em tomadas de decisões? Acredito que sim.
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