quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Time after Time - O tempo todo

Time After Time

Lying in my bed
I hear the clock tick and think of you
Caught up in circles
Confusion is nothing new
Flash back warm night, almost left behind
Suitcase of memories
Time after

Sometime you pictured me
I'm walking too far ahead
You're calling to me
I can't hear what you've said
Then you said, "Go slow, I fall behind"
The second hand unwinds

CHORUS:
If you're lost you can look
And you will find me, time after time
If you fall I will catch you
I'll be waiting, time after time
If you're lost you can look
And you will find me, time after time
If you fall I will catch you
I'll be waiting, time after time

After my picture fades
And darkness has turned to grey
Watching through windows
You're wondering if I'm OK
Secrets stolen from deep inside
The drum beats out of time

CHORUS:

You said, "Go slow, I fall behind"
The second hand unwinds

CHORUS:

Time after time ...

O tempo todo

Deitada na minha cama,
Ouço o tique-taque do relógio e penso em você
Presa em círculos,
confusão não é novidade
Lembranças de noites quentes, ficaram para trás
Como uma mala de memórias
Tempos passados

Às vezes você me imaginava
Eu estou andando bem à sua frente
Você está chamando por mim,
Eu não consigo ouvir o que você dizia!
Então você me pedia: "Vá com calma, estou ficando para trás"
O ponteiro dos segundos vai pra trás

(Refrão)
Se você estiver perdido, olhe ao redor
e vai me encontrar o tempo todo
Se você cair, eu vou te segurar
Eu estarei esperando o tempo todo
Se você estiver perdido, olhe ao redor
E vai me encontrar o tempo todo
Se você cair, eu vou te segurar
Eu estarei esperando o tempo todo.

Depois, minha imagem some,
E a escuridão começa a ficar cinza.
Observando pelas janelas,
Você quer saber se estou bem
Segredos roubados de lá do fundo
Meu coração bate descompassado

(Refrão)

Você me pede pra ir devagar
O ponteiro dos segundos vai pra trás

(Refrão)

Tempo após tempo
Cyndi Lauper
Prefiro a versão da Norah Jones -  recomendo!#


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Tarefinha difícil


“Tenho em mim uma força maior que eu, maior que o mundo;”
Não que eu não tenha e não saiba o que falar sobre mim. Mas acho que tanto para mim quanto para qualquer um, é um tanto meio complicado falar de si.
Primeiro porque não sabemos o que dizer de momento; pensamos: “Ah! Eu sou...” Então dizemos nosso primeiro nome. Depois corremos para nossas características, as mais marcantes, ou ainda aquelas as quais somente nós vemos, ou a que mais gostamos em nós. Fui premiada com uma atividade de Psicologia Social na faculdade. Tínhamos que escrever junto a um bonequinho feito de palitinhos (certamente nós mesmos), algumas características, ou melhor, alguns pontos de personalidade. Confesso, eu quase não escrevi ali. Liguei para minha Mãe. Ela me ajudara a responder tal questionário perturbador.
(...) Falam que sou risonha, é que o sorriso encurta o caminho para chegar até alguém; dizem ainda, que sou calma, isso eu me acho – demasiadamente; contam que falo baixo demais... Concordo, mas isso é apenas um detalhe - aprendi que quando falamos assim, é porque queremos as pessoas mais próximas a nós; caso contrário, gritamos. Até me falaram que sou perfeita, disso eu estou longe, é porque não viram meu guarda-roupa (risos’), contudo almejo chegar a tanto. O que mais escuto é que sou certinha, ou quero ser... Quando falam assim, mas com tom sarcástico, ignoro. Aprendi a ignorar certas coisas, e gostei dos resultados.
Amo ler e ouvir música ao mesmo tempo; escrever ouvindo música. Comer baton; tocar violão. Caminhar a tardezinha ouvindo música, detalhe: com um fone só... O outro deixo livre, pois acredito que há outros sons externos que merecem um pouco da minha atenção – isso inclui primordialmente o balançar das folhas ao serem tocadas pelo vento, o cantar dos pássaros... a formiguinha a passar a minha frente implorando a não ser pisoteada. Sensibilidade, esta foi a primeira característica marcante apontada por minha Mãe, e ainda falou das borboletas mortas que apanho no caminho. Ah, outra coisa amo meus gatinhos.
Sonhadora. Isso também o sou. Às vezes me pego triste. Choro de saudades. Estressada, eu não sou, não sei o que é isso, sou tolerante isso é o bastante a fim de evitar tal fato. Compreensiva até por demais, mas digo para mim mesma, nunca é demais ser compreensiva.
Acredito no amor. Seja ele em todas as formas de amar. No cuidar, confiar, doar-se, compreender, suportar, acreditar! Tenho comigo amigos fantásticos, poucos, alguns distantes por causalidades necessárias, é o bastante; porque são poucos os que amam verdadeiramente, e vale a pena conserva-los e chama-los de anjos.
Sou apaixonada pela vida. Acredito em dias melhores. Na mudança das pessoas. Tenho medos, uns até inacreditáveis – mas confesso, sou fraca em muitas coisas, no entanto, um de meus propósitos é superar estas coisas, e outras. Tenho em mim uma força maior que eu, maior que o mundo; acredito em um Deus vivo em mim. Que a cada dia me dá razões para acreditar, para amar incondicionalmente, persistir, conquistar, suportar...
Sabe, tem pessoas que acreditam em mim, e isso é o que basta. Eu não quero me perder em sonhos irrealizáveis, digo, nenhum dos meus são irrealizáveis. Junto a mim há uma certeza: eu posso na medida em que creio que há alguém maior que tudo, Deus, e Este me fortalece cada vez mais.
Seria isso o que somos? Falar de nós mesmo, eis a tarefa difícil, como disse para minha amiga quando olhávamos o questionário: “isso é mais difícil do que álgebra...” e como assinala José Saramago: “Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos”.

sábado, 22 de setembro de 2012

Diário de um dia


Deixa passar
Porque todos os caminhos vão
Sempre cruzam a mesma direção
Nunca vou ser sozinho
Deixa pra lá
Nestes dias em que o tempo vai
Eu você e um dia muito mais
Um pincel colorindo
Deita do meu lado
Passo o feriado
Todo com você
Toda a minha vida
Numa tela colorida
Vejo o amanhecer
Toda a minha vida
Numa tela colorida
Vejo o sol nascer
Deita do meu lado
Passo o feriado
Todo com você
Roberta Campos

sábado, 15 de setembro de 2012

Das coisas que me renovam




Descobri que o meu limite - à saudade é de somente trinta dias contados. ‘

Eu já não suportava mais. Precisava do abraço, do olhar, do toque que me renova. Eu sei que posso imaginar tudo, mas não é o bastante. Não me imaginária suportando tanto tempo longe dos meus laços – a minha família.
Nada como uma viagem “un poquito” cansativa, mas enfim chegar em casa. Dá aquele abraço apertado de outrora e ouvir os miados dos meus bichanos a me olharem. Passar alguns dias em casa me renova assim como um belo baton em dias de saudades e cantar e tocar violão...
O café da manhã sentada à mesa com a minha mãe, os risos exagerados a alguma brincadeirinha dela; esperar o meu pai chegar para o almoço... Desde os gritos da minha mãe a chamar os bichanos para almoçarem também; deitar no chão da sala ao lado dela para tirarmos um cochilo... E as nossas caminhadas na noite olhando para o céu a procurar a mais brilhante estrela; Saudades assim, alimentadas por telefonemas, a olhos fechados para que eu viva melhor cada palavra dita e absorvida, porque no silêncio eu bem sei o que eu ou ela estar a falar... Não quero passar tanto tempo assim sem puder estar ao lado deles, a minha base, o meu laço profundo, meus amados – meus pais.