sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

O que vai ficar?



O que vai ficar? Restará o quê destes dias?
            Foi um ano como os outros? Chega um tempo em que temos sim, que parar e refletir como foi nosso ano. Quem dera fizéssemos isso todos os dias, ou melhor, quem dera fosse um exercício constante, e essencial, feito diariamente – uma reflexão de nossas ações.
            Todos os fins de ano, a mesma reflexão, as mesmas frases, as vezes a mesma promessa. E que bom que haja promessas – é sinal que reconhecemos que precisamos mudar.
            Alguns se sentem tristes, neste período. Talvez por sentirem falta de algo ou alguém. E deixam passar aquele instante, que claro, é único. Pois não há momentos iguais, não haverá máquina do tempo que o faça acontecer e reviver novamente.
            E deste ano o que pensar?
– Aprendeu algo novo? É importante estarmos abertos para o conhecimento.
– Se decepcionou? Aprendi que ninguém é perfeito. Não, não somos perfeitos. Temos fragilidades e nossas ações as vezes podem não agradar a todos; a decepção surgirá sempre que houver encontros de pessoas. Não somos seres que vão sempre se alegrar ou estarmos sempre agradando. Quem dera pensássemos mais nos outros. Será que podemos? E nós..? Ah é, pensamos em nós, devemos. Também precisamos pensar em nós.
– Foi feliz? Ouvi muito a frase: “em busca da felicidade”. As pessoas acreditam que ela, a felicidade, é algo que devemos buscar ou procurar em alguém ou em algo lá fora, externo a nós. Acredito que ela está em nós mesmos – se há algo externo a nós que dizemos: estou feliz! É porque isso despertou a felicidade em você. É como se ela estivesse adormecida ou ficasse adormecida. Ela não é momentânea. Acredito que se assim fosse, não era em nós que ela deveria estar. Portanto, cultivá-la é dever nosso. Deixá-la florescer, ou transbordar e expandir-se é dever nosso de cada dia. Não torná-la momentânea. É isso, não deixar que se torne a felicidade momentânea!
            Desejo neste ano novo a vocês, caros leitores e blogueiros, que seu ano seja mesmo repleto de realizações, mas que sejam realizações desejadas por você. Façam promessas; cultivem ela, a felicidade, sempre linda! Mantenha acesa a todo instante. Ame-se, ame! Deixem-se amar. Sejam gentis e mantenham a sensibilidade e a doçura bem aguçadas!

Feliz ano novo!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A culpa é das estrelas - Resenha do livro

Um livro pra lá de curioso.
    Ao lê-lo queria acabar logo, percorrer as letras, linhas parágrafos e páginas. Saber o que viria depois de uma página e depois outra.
É fascinante como a história toma seu rumo.
A cada página uma coisa nova a querer conhecer, a querer imaginar.
    É impossível não deixar se envolver com cada passo da personagem Hazel. Seus pensamentos tentar desvendar e viver seus dias. Confesso, me segurei para não adiantar as páginas! É que, ah! Histórias desse tipo mexem comigo – quem não se enlaça a uma história assim de romance, não é romântico! (Risos)
     A culpa é das estrelas, de John Green. Conta a história de uma garota, que segundo o autor é uma paciente ou foi uma paciente terminal de câncer. E agora eu entendo porque dele dizer paciente terminal. Hazel viveu seus últimos instantes por aqui, cada dia com uma nova roupagem, um dia intenso, um dia meloso, um dia determinada...
      Hazel conheceu o Gus – Augustus Waters. A quem deu cada instante de seus dias. Por quem se deixou apaixonar. E foram apaixonados um pelo outro e compartilharam momentos únicos, dias incríveis.
      Como definiu o autor: inspirador, corajoso, irreverente e brutal.
Com tons únicos o, John Green, burla alguns conceitos. Inventa alguns conceitos, que juro, anotei muitos para depois procurar na rede. Green inventou nome de livro, bandas, até mesmo tratamentos para a doença!
   Em quase todas as minhas resenhas, sou bastante detalhista. Nesta, finalizo aqui, para quem não leu o Livro, se interesse em lê-lo.








PS: Este texto fora escrito há meses, por algum motivo que desconheço, não sei porque ele não foi postado.

domingo, 14 de dezembro de 2014

O quarto sentido

    Quem me conhece, sabe mais do que eu mesma, o quanto me restringi a falar ou me abrir sobre meus próprios sentimentos.
Desde sempre, busquei outras maneiras de expressar isso. Numa folha qualquer, num caderno antigo, ou atrás das capas de caderno ou livros, já usei também os guardanapos mais próximos no momento!
     Eu acredito que sempre há alguém em quem você possa confiar ou contar sobre sua vida, seus amores, suas paixões – falo no plural, porque sempre fui de tantos amores! (Não me interpretem mal, mas tenho as minhas paixões por coisas simples e que me cativa de um tanto inexplicável).

    Mas, voltando... Desde sempre fui mais de ouvir, que falar. Se as pessoas tinham algo a dizer, eu estava lá, sempre estou; não importava se no final, elas iam perguntar ou não “como está a minha vida?” “O que ando fazendo de bom?” etc... Eu era/sou um depósito ambulante ou um divã! Não reclamo disso, gosto de poder ajudar. Às vezes as pessoas só precisam de alguém que as escutem. Eu que o diga!
  O meu depósito sempre foi meus próprios pensamentos, minha caixinha de ideias malucas, sentimentos retidos, e, até eu descobrir um jeito de despejá-los, foi assim.
    Rabiscos, palavras soltas, textos melancólicos, ou melodramáticos, românticos demais, ou uma coleção de livros... São coisas que me ajudam d i a r i a m e n t e.
Há uma frase: “Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar”.
Sem mais.