Comer, rezar amar
Alguma vez na vida ouvimos e
também já dissemos qual a nossa palavra, nossa música ou sei lá o quê, que
representava para aquela pessoa/para nós. Um exemplo: sabe qual meu filme? “Comer, rezar amar”.
Eu poderia dizer também qual a minha
palavra... Mas, eu não sei. Assim como a Liz que, estava perdida quando esteve em
Roma. Enquanto todos diziam sua palavra ou qual seria a palavra de determinado lugar... Ela
só sabia dizer quem ela foi um dia e quem ela era ou como ela era vista e/ou
conhecida.
Comer, rezar e amar é um filme
do gênero drama e fora lançado em outubro de 2010. É também um livro da autora Elizabeth
Gilbert (o qual irei ler, sim acabei de baixar ele em PDF!).
Liz ou Elizabeth é escritora,
casada e não tem filhos (mas não por sua escolha, o filme deixa claro, quando
em uma conversa com sua amiga, o quanto ela sempre quis ter filhos, os dois tentaram por muito tempo). Contudo,
Liz é apenas uma escritora e que tem sonhos bem íntimos, os quais guarda em sua
“caixa”. Sim, ela tem uma caixa de fotos e curiosidades sobre os países/lugares
em que ela deseja ir antes de morrer! Ela escreve artigos sobre os lugares que
já conheceu. A trama de início mostra Liz abatida e confusa em sua vida profissional, amorosa e também pessoal. Ela já
não suporta ou não entende o andar de sua vida. E, cada vez mais se sente só e
sem respostas.
É tocante e inesquecível... sim é
essa a palavra, “i n e s q u e c í v e l” as frases marcantes em que Liz por
vezes é a narradora de sua vida ou trajetória. Sem falar na trilha sonora,
primeiro um tom ‘nova-iorquino’, depois indiano, depois italiano e por fim, indiano de novo.
Em uma noite qualquer, Liz em sua
casa se sente perdida... Ela então começa a conversar com Deus. Liz não tinha
crença alguma, o filme deixa isso claro. Mas ela se entrega a isso e implora
por uma resposta e que Deus a escute. Ela então volta para sua cama e diz ao
homem (seu companheiro de quase 15 anos) com quem está casada há 1 ano que não quer continuar casada! E então começa o sofrimento (a parte ruim da separação: divorcio e sentimento de culpa).
Liz conhece um jovem ator, de
28 anos que estava a encenar um de seus livros. Ela se apaixona por David e alí
se entrega por inteira.
Mas, não seria um drama se
acabasse assim – felizes para sempre.
Há 6 meses atrás – Liz estava
em Bali, onde conversava com um Monge que leu sua mão e disse: “você terá
dois relacionamentos, um longo e um curto”. Sim, era uma profecia! E ela estava se
cumprindo.
Liz não durou muito tempo ao
lado do David. E tudo estava exatamente acontecendo – assim como o Monge havia
lhe dito.
Liz conhece várias pessoas e se
diverte como nunca! Mas ainda não sentia feliz como demonstrava à todos. Seu próximo
destino foi a Índia. Conheceu com mais afinco a espiritualidade da Guru. Foi onde ela se encontrou e encontrou Deus. Foi onde ela pôde
enxergar além de si mesma e ainda perdoar-se.
Ela entendeu que “Há momentos
que temos de procurar o tipo de cura e paz que só podem vir da solidão.”
Ela aprendeu a lidar com sua
solidão. “Aprenda a lidar com a solidão. Aprenda a conhecer a solidão.
Acostume-se a ela, pela primeira vez na sua vida. Bem-vinda à experiência
humana. Mas nunca mais use o corpo ou as emoções de outra pessoa como um modo
de satisfazer seus próprios anseios não realizados.”
E assim como o Monge havia
profetizado – ela voltou a Bali. E lá conheceu um novo amor. Não foi fácil para
perceber isso tampouco deixar-se amar novamente.
O Monge lhe disse: “Às vezes,
perder o equilíbrio por amor, faz parte de viver a vida em equilíbrio.” E foi
ai que Liz percebeu o que a vida havia lhe reservado.
Ela conheceu Felipe. Um homem
maduro e que também era recém divorciado. Por um acaso e por ironia do destino, eles se conheceram da forma menos previsível e incomum – ele a atropelara quando
vinha em seu carro e por descuido jogou Liz e sua bicicleta para longe!
Liz foi capaz de “Acreditar no
amor de novo”.
Liz encontrou-se na meditação e nos ensinamentos do Monge Ketut, na pureza das pessoas as quais deixou-se envolver-se como a curandeira e sua filha
Tutti. Liz demonstrou amizade, respeito, companheirismo, carinho, fidelidade,
compaixão amor a todos que conheceu durante um ano viajando e, foi assim que
encontrou a si mesma.
Comer, rezar e amar é um filme
longo, são mais 2 horas inteiras de pura viajem por culturas diferentes, crença e espiritualidade, pessoas diferentes, músicas de te fazer sentir-se lá... do outro lado da “telinha”.
Um filme que sim, tem muita comida e que te faz querer comer enquanto assiste. É também
um filme emocionante e confortador – porque passamos a refletir em muitas,
muitas coisas.
Sim, este é o meu filme. Eu
pude me ver em um bocado de coisas! Espero que você também assista e possa
tirar algo dele, algo de bom.
[Irei ler o livro. Posso dizer que estou ansiosa para começar...Já vi que tenho 406 páginas pela frente!]
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