Falava desses carnavais como se conta um
conto ou uma crônica. Como assunto mal ou bem contado: dizia que a felicidade
acompanhou em quatro dias ou quase uma semana e, que deixou saudades, aquela
alegria.
Observou como quem ver e vive aquela
marchinha ou aquele pancadão, e via graça nas fantasias de quem sem vergonha
alguma, mostrou-se por inteiro e quase que sem máscaras/fantasia alguma por
inteiro se mostrou.
Há quem diga que o ano começará agora, pós
carnaval.
Há quem já espera pelas festas juninas e
feriados.
Você viu e/ou acompanhou os
noticiários desses últimos dias? As escolas, uma em especial, fez um protesto
diferente: falou de corrupção enquanto sambava pela avenida. Levou o discurso
político no viés da arte. Mostrou a violência que assola todo país, no
propósito de recuperar o espírito crítico de uma plateia que assistia e aplaudia.
Algumas cidades, coloridas de
carnavalescos – animadas estavam em demonstrar a arte, ou o protesto, a
denúncia. Teve quem ousou imitar os grandes artistas e frases bizarras,
irônicas e até engraçadas.
Houve quem ousou chamar de música
e repetiam sem demora aquele novo som "que tiro foi esse; e um tal
de “sentar, sentar, devagar..." como a aquele hit da Lacraia, Cadê
Dalila, Toda boa, Praieiro, Coração, Maimbê Dandá, Cabelo raspadinho, Kuduro,
Arere, Ai se eu te pego, A dança do vampiro, Amor de chocolate, Rebolation,
Aquele 1%, Mila, Liga da justiça, Bate lata, Dandalunda, Lepo lepo, Água
mineral... será passageiro. Menos mal...
Continuemos com a música,
deixemos os hits de carnaval durar e passar. Já basta a Anita e a Pablo com um
hit a cada semana.
Lembra dos amores de carnaval? Há
quem diga que encontrou o amor da vida bem lá! Isso é bom, ao menos algo
duradouro daqueles dias incansáveis de só folia.
Há ainda, aqueles que se
decepcionaram e reviveram o amor do passado, ali mesmo no carnaval. Ou foi de
um olhar por cima, ou de trocas de mensagens de longe. Mas tinha aqueles que
reviveram uma aventura e não se arrependeram.
Você viu os Stories do Instagram?
Vi alguns dos que diziam não gostar do carnaval. Muitos com a felicidade estampada no rosto por estar vivendo intensamente cada dia de carnaval. Outros falavam que a Netflix e pipoca com brigadeiro estavam sendo a melhor companhia para aquele feriado bonito.
Teve gente, que banho de chuva
tomou. Outros que produziram e estudaram bem mais que qualquer outro período
(extra carnaval, feriado etc e tal).
Outros preferiram a calmaria do encontro com Deus, num retiro espiritual - longe do barulho e da folia alheia. E foram felizes e propagaram também isso nos Stories de suas Redes Sociais.
Houve também aqueles que trabalharam, como qualquer outro dia - sim, não teve àquela folguinha... Mas sobreviveram.
Outros preferiram a calmaria do encontro com Deus, num retiro espiritual - longe do barulho e da folia alheia. E foram felizes e propagaram também isso nos Stories de suas Redes Sociais.
Houve também aqueles que trabalharam, como qualquer outro dia - sim, não teve àquela folguinha... Mas sobreviveram.
Alguns encontraram refúgio num
abraço. No carinho acumulado e na saudade desmedida. Aproveitou a calmaria de
que a oportunidade dera e foi feliz, fez a felicidade transparente e reinante.
Como quem conta a hora para o
trem passar – fez morada num cobertor, com a companhia do chá gelado, pizza,
café e um benzinho para amar.
E, desses episódios de carnavais,
todos têm algo a falar, estou aberta a escutar –
as estórias e causos que, é claro,
são sempre e sempre únicas de um Carnaval.
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