terça-feira, 3 de abril de 2018

Falando de almas coloridas


Foi no corre-corre que vi a imensa dosagem de solidão, da qual eu precisava. 
Queria fugir da calmaria, e, vi ilusão do outro lado da janela. 
Vi meu equilíbrio chegar e pousar em mim quando olhei para dentro. Dentro de mim mesma. 
Te disse que ontem fiz caminhada? Pois bem, voltei.
Vi as coisas de outro ângulo – enxerguei as coisas que estavam à vista - fui mais longe e me transportei ao eu: o medo, a escuridão, as alegrias contidas as sombras, as coisas caladas, os pensamentos nada soltos agora. Livres deles. Ou eles de mim. 
Resultado de imagem para arco íris e almaQueria entender o céu lá fora – mas nem entendo as nuvens cá dentro de mim. Quem dera fossem feito gotas de chuva refletidas a luz do sol que chegam a estas gotículas de chuva e ai aquele encanto, sim o arco-íris.
Chegam e vão. Vão e voltam. Encanto – sim, a ação do encantar a quem olha seja quem for, do mais apático ao meninote que brinca lá no campo.
Veja, só de imaginar perdi o foco. Eu falava das coisas dentro de nós – os pensamentos, as incertezas, o medo. Sabe àquela luz, a do sol? Vê a sua também – vejo a minha quando olho para dentro de mim. Quando volto a acreditar e olhar para dentro, como que uma introspecção. Isso!
1º Cala-te. Tenta silenciar aqui/ai – dentro de nós;
2º Olha para si, como quem vê arco-íris. Só olha. É possível atingir a alma, a calma senti-la mesmo;
3º Não pensa em nada. Esvazie-se de si, de tudo, de toda e qualquer coisa;
A intenção é não pensar nada (aos poucos e com prática conseguimos isto). Nada dizer. Apenas ser. Estar.
A intenção mesmo é encontrar o equilíbrio – dizem que ele fica no coração.
Escuta-o. Sinta-o. Tente sentir o movimento de seus órgãos/ a respiração, as veias que bombeiam e te fazem ser e estar neste plano.
Vá longe. Não pense. Apenas sinta.
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1, 2, 3, 4, 5, 6... Não precisa contar. Não seja uma bomba relógio que tem prazo. Apenas sinta. Viva.
Quando fazemos isto, não vemos o medo, a escuridão, as sombras. Eles fogem. Eles têm medo de nós, porque percebem nossa atenção e busca pela alma nossa; aos silêncios de nós.
Viu a luz? Está em ti. Emane-a.



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