domingo, 5 de dezembro de 2010

Duas janelas


"(...)Cada uma leva um sonho, cada uma cumpre uma tarefa. 
 
E tudo, tudo está certo. No lugar exato, no momento preciso. 

(...) Daí, olharemos para o arco-íris e não veremos somente as sete cores que nossa visão física detecta. 
 
Encontraremos todas as gradações que a alma sonha, o poeta idealiza, o Espírito vê..."



Duas janelas

A cada dia que despertamos, abrimos duas janelas para o mundo. São os nossos olhos que se abrem para a poesia que se renova a cada manhã. 
 
As janelas, no entanto, não são todas iguais. E não falamos da cor da íris, do tamanho dos olhos, mas sim, da capacidade de ver. 
 
Existem pessoas dotadas de acurada visão, sem, contudo, conseguirem perceber detalhes de importância. 
 
Existem outras, desprovidas da visão física, que abrem suas janelas com atilada percepção. 
 
Cada um pode e vê o que deseja, aquilo para o que se interessa. 
 
Há os que vêem no céu azul, as aves que parecem pousar no ar. 
 
Acompanham seu vôo, sua faina no sentido de buscar alimento, água, repouso. 
 
Desconsertam-se com a capacidade desses pequenos alados que, sem consultarem o relógio, conseguem despertar ao alvorecer e se recolher ao anoitecer. 
 
Alguns abrem suas janelas e encontram águas cantantes, onde a vida se move, desenvolve e reproduz. 
 
Vêem o desabrochar das rosas nos canteiros e nos vasos bem dispostos, que recebem diariamente o cuidado de mãos atenciosas. 
 
Outros vêem o trabalho dos que se desdobram pelo seu semelhante. 
 
Ali, uma jovem conta histórias para ilustrar a infância. E vêem as expressões dos rostos, alternando-se da surpresa ao deslumbramento. 
 
Adiante, um jovem se esmera em ensinar a sua arte de domínio da bola, da técnica da natação. 
 
No palco, ao ar livre, uma bailarina clássica toma de meninas da periferia e as inicia na arte da dança, permitindo que expressem a poesia que lhes vibra na alma. 
 
Crianças vão para a escola. Com suas mochilas às costas, elas passam sorridentes, alegres, e correm, gritando felicidade. 
 
Nos muros, os pardais pulam e de lá se lançam, equilibrando-se nos ramos das árvores próximas. 
 
Na primavera que tece versos, eles constroem ninhos, preparando o lar para os filhotes que virão, logo mais. 
 
Gatos sonolentos ficam abrindo e fechando seus olhos, sonhando com os pássaros que poderão abocanhar. 
 
Borboletas coloridas dançam no ar. Jasmineiros exalam perfumes. 
 
Às vezes, ouve-se o cantar de um galo. Será meio-dia? Um avião passa, conduzindo pessoas a lugares distantes. 
 
Cada uma leva um sonho, cada uma cumpre uma tarefa. 
 
E tudo, tudo está certo. No lugar exato, no momento preciso. 
 
* * * 
 
Quando as minhas janelas vêem tudo isso, sinto-me feliz. Feliz por participar deste magnífico concerto. 
 
De ser uma parte atuante. Sei que, em alguns dias, sou como as delicadas cordas do violino, emitindo notas suaves. 
 
Em outros, pareço mais instrumento de percussão, com barulho quase ensurdecedor. 
 
É minha alma que se emociona com o que presencia através das minhas janelas. 
 
E, então, desejo me adestrar um tanto mais nessa magnífica arte de aprender a olhar para poder descobrir maiores tesouros, nesse imenso e maravilhoso mundo de Deus. 
 
* * * 
 
O mundo se encontra repleto de belezas. O que nos falta ainda é a exata percepção de tudo que nos cerca. 
 
A nos adestrar nessa capacidade de ver com profundidade, é que nos devemos esmerar. 
 
Daí, olharemos para o arco-íris e não veremos somente as sete cores que nossa visão física detecta. 
 
Encontraremos todas as gradações que a alma sonha, o poeta idealiza, o Espírito vê. 
 
E tudo nos falará de Deus, Suprema bondade, Suprema perfeição, que a cada alvorecer supera todas as nossas expectativas, apresentando-nos outras maravilhas para nosso deleite. 
 
Pense nisso!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

...

Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Às vezes tem um céu azul, outras tempestade. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias.

(Caio Fernando Abreu)

(...)

(...)

Tenho trabalhado tanto, mas penso sempre em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assentada aos poucos e com mais força enquanto a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos. 
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
Mas se você tivesse ficado, seria diferente?
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais -por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia –qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por que. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina. Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Mesmo que a gente se perca não importa.Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro.Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis. E amanhã tem sol.
E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura.


(Caio Fernando Abreu)

domingo, 21 de novembro de 2010

Falando ao oceano...


Falando ao oceano...
Algumas folhas de papel, caídas sobre a areia de uma praia pouco visitada, traziam as seguintes linhas: 
 
"Quando abraço o oceano com o olhar, volto a questionar milhões de coisas, tantas quanto as ondas que ganham a areia. 
 
Volto a questionar: Como alguém pode sentir-se só na presença do mar? Na presença desta brisa incessante? Na companhia deste perfume raro?! 
 
Como ainda posso me sentir só, sabendo que os braços do Invisível me abraçam, que aqueles que partiram continuam existindo, e que todos nós, sem exceção, somos amados por alguém!? Como ainda posso me sentir só? 
 
Talvez seja porque eu me isole do Mundo, e seja exigente demais com as pessoas. Pode ser isso. 
 
Talvez seja porque eu não permita que os outros conheçam minha vida, meus sonhos, minhas dificuldades - acho que há um pouco de orgulho nisso. 
 
Quem sabe seja porque eu procure a solidão, e não ela que me persiga, como eu imaginava. 
 
É... talvez eu precise conversar mais com as pessoas, me interessar mais por suas vidas, ouvir. 
 
Há tempos que não ouço alguém; um desconhecido relatando os acontecimentos corriqueiros do dia-a-dia; um colega de trabalho falando das peripécias de seus filhos. 
 
Meus irmãos: há tempos não converso com eles sobre assuntos profundos, como planos para o futuro, lembranças boas do passado. 
 
É curioso, pois lembro-me de que há algumas semanas ouvi uma mensagem de cinco minutos, num programa de rádio, que falava sobre isso, sobre como as pessoas se isolam umas das outras, e do quanto isto é prejudicial para a saúde mental e física, já que uma é conseqüência da outra. 
 
O locutor dizia que `Quem ama não se sente só´, pois está sempre se doando, se envolvendo com os corações mais próximos, na intenção de ajudar. 
 
Dizia ainda que, quando nos sentimos úteis, e concluímos que muitos dependem de nossa dedicação, de nosso amor, também esquecemos da solidão. 
 
Acredito que ele tenha razão, pois lembro que naquele dia fui visitar uns tios que não via há muito tempo, e aquela visita fez-me tão bem! 
 
Falamos de assuntos comuns, como notícias de televisão, notícias da família, mas ao final saí de lá menos tenso, menos preocupado com a solidão. 
 
Abracei minha tia, e a ouvi dizer, por entre lágrimas discretas: `Gostamos muito de você, viu? Venha mais vezes! Não é sempre que recebemos visitas!´ 
 
Ela está certa. Não é sempre que recebemos visitas, pois não é sempre que visitamos os outros, creio eu. 
 
Naquela tarde, vi que poderia ser útil em pequenas coisas, e que aquilo me afastava um pouco da solidão. 
 
Dentro do carro, voltando para casa, observando o movimento intenso nas ruas, lembro de fazer estas mesmas perguntas: Como pode alguém sentir-se só na presença de tanta gente, de tanta vida!? 
 
Quantos desses corações esperam apenas por uma visita? E quantos deles estão dispostos a fazer uma? 
 
E aqui está você, amigo oceano, à minha frente, ouvindo todas estas minhas divagações. Acho que foi sua presença, rei das águas, que me ajudou a entender melhor o que se passa em meu íntimo. 
 
Agradeço profundamente por sua companhia, por conseguir me ouvir, e por me dizer, mesmo sem falar, que o que preciso fazer é visitar mais o coração de meu próximo. 
 
Muito obrigado."

sábado, 20 de novembro de 2010

Angel (katherine Jenkis)

Anjo

Gaste todo seu tempo esperando, por aquela segunda chance,
Por uma mudança que resolveria tudo
Sempre há um motivo para não se sentir bom o bastante,
E é difícil no fim do dia.
Eu preciso de alguma distração, oh, perfeita liberação
A lembrança vaza de minhas veias...
Deixe-me vazia, e sem peso e talvez
Eu encontrarei alguma paz esta noite.

Nos braços de um anjo, voe para longe daqui
Deste escuro e frio quarto de hotel, e da imensidão que você teme.
Você é arrancado das ruínas, de seu devaneio silencioso.
Você está nos braços de um anjo, talvez você encontre algum conforto aqui

Tão cansado de seguir em frente, e para todo lugar que você se vira
Existem abutres e ladrões nas suas costas,
E a tempestade continua se retorcendo, você continua construindo a mentira
Que você inventa para tudo que lhe falta
Não faz nenhuma diferença, escapar uma última vez
É mais fácil acreditar
Nesta doce loucura, oh esta gloriosa tristeza
Que me faz ajoelhar.

Nos braços de um anjo, voe para longe daqui
Deste escuro e frio quarto de hotel, e da imensidão que você teme.
Você é arrancado das ruínas, de seu devaneio silencioso.
Você está nos braços de um anjo, talvez você encontre algum conforto aqui

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ele fala com as estrelas...

O guerreiro da luz conhece a importância da intuição. No meio da batalha, não tem tempo para pensar nos golpes do inimigo - então usa seu instinto, e obedece ao seu anjo.
Nos tempos de paz, decifra os sinais que Deus lhe envia.
As pessoas dizem: “Vive num mundo de fantasias”.
Ou ainda: “Como pode confiar em coisas que não têm lógica?”.
Mas o guerreiro sabe que a intuição é o alfabeto de Deus, e continua escutando o vento e falando com as estrelas.

"Manual do Guerreiro da Luz''

Um guerreiro da luz sempre mantém o seu coração limpo do sentimento de ódio.
Quando caminha para a luta, lembra-se de que disse Cristo: “Amai vossos inimigos”. E obedece.
Mas sabe que o ato de perdoar não o obriga a aceitar tudo; um guerreiro não pode abaixar a cabeça – senão perde de vista o horizonte de seus sonhos.
Aceita que os adversários estão ali para testar sua bravura, sua persistência, sua capacidade de tomar decisões. Eles o obrigam a lutar por seus sonhos.
É a experiência do combate que fortalece o guerreiro da luz.

E então, fico calma...

Diferente está o dia hoje. O céu está nublado, vejo desenhos nas nuvens e elas tentam dizer-me algo. Não imagino o que seja mas fico fantasiada ao olhá-la. Os pássaros cantam uma melodia, e os meus ouvidos, só querem mais. O meu gato conversa comigo.  As borboletas fazem piruetas aos meus olhos, não é uma azul, mas mesmo assim é linda. Fico calma, pois quero contemplá-la.
Posso sentir o frescor do ar sobre mim. O cheiro da neblina e a fragrância das flores, o cheiro do verde. Porque a natureza é tão bela, e eu aprovo.
Meu chão, meu céu, meu universo. Tudo isso me encanta. Se muitos também se encantassem, não fariam o que fazem com ela.


domingo, 25 de julho de 2010

sábado, 17 de julho de 2010

domingo, 11 de julho de 2010

Anjos

Um dia me falaram de anjos.
Eu sempre acreditei que eles existissem, e, existem.
Mas não necessariamente aqueles branquinhos e com azinhas...
Mais aqueles que estão sempre ao nosso lado, aqueles que nos protege, que nos impulsionam para o bem.
São amigos verdadeiros, estes são anjos.
E quando descobrirmos isso, deveremos ficar alegres
Pois estes são Raros.

Primeiro Sonhos

Foi-se o sol desse primeiro dia,
Mas o meu amor não se foi.
Continua aqui comigo.
Denunciando tua existência
Assim como o calor constante
Denuncia esse verão.
E eis que mais um ano principia
Perspectivas, sonhos realimentados.
Esperança, persistência... e o mesmo desejo de antes
A arder no peito;
Motivo de momentos alucinados...
Hoje e enquanto meu coração mandar
vou te amar
Como se não houvesse nenhum perigo, como se fosse realidade
O sonho de estar sempre contigo...

(Angelina Luíza)

Mudei...

Cada momento mudei 
Continuamente me estranha
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é, 
Atento ao que sou e vejo, 
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É  do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto a minha passagem,
Diverso, mórbido e só.
Não sei sentir-me onde estou
Por isso, alheio,vou lendo como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que lí
O que me julguei que senti
Releio e digo: "Fui eu?"
Deus sabe, porque o escreveu.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Assim você é pra mim


Como a música em um banquete
Tal como o vinho antes da refeição
Como os fogos de artifício na noite
Assim é você para mim


Como o rubi em um cenário
Tal como o fruto em cima da árvore
Como o vento sopra sobre as planícies
Assim é você para mim


Como o vento sopra sobre as planícies
Assim é você para mim
Assim é você para mim




(Eastmountainsou)

Amor Romântico

O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura; e em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que vestimos. O Amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só não é quando a desilusão aceite desde o principio, decide variar de ideal constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.

Canção do Dia de Sempre


Tão bom viver dia a dia...
A vida assim jamais cansa
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
Não importa a ninguém o que faço ou deixo de fazer. Só não queria que as pessoas vissem o que faço.
Elas julgam muito. E isso não me agrada.
Queria só por um momento acreditar na mudança. Esquecer o que se foi, não ter medo do amanhã.

Eu Não Posso Viver Sem o Seu Amor



Não tenha medo se eu ficar louco por você
Não fique surpreso se eu cair aos seus pés
Eu não me importo sobre o que pensam de mim
Eu não sei o que fazer
Porque eu estou me apaixonando por você 


Quando eu olho em seus olhos
Eu posso me ver em você
Lembre-se este tempo que vai durar até o fim
Quando encontrarei você em meus sonhos
Eu só não vou deixar você ir
Eu guardarei você em meu coração
Eu não posso viver sem você
Eu não posso viver sem o seu amor


Não tenha medo se eu ficar louco por você
Não fique surpreso se eu cair aos seus pés
Eu não me importo sobre o que pensam de mim
Eu não sei o que fazer
Porque eu estou me apaixonando por você (por você)


Quando eu olho em seus olhos
Eu posso me ver em você
Lembre-se este tempo que vai durar até o fim
Quando encontrarei você em meus sonhos
Eu só não vou deixar você ir
Eu guardarei você em meu coração
Eu não posso viver sem você
Eu não posso viver sem o seu amor


Quando eu olho em seus olhos
Eu posso me ver em você
Lembre-se este tempo que vai durar até o fim
Quando encontrarei você em meus sonhos
Eu só não vou deixar você ir
Eu guardarei você em meu coração
Eu não posso viver sem você
Eu não posso viver sem o seu amor

(Dan Torres)

...

Como podemos ver coisas lindas. Perfeitas criações; Folhas, água, nuvens...E continuamos sendo o que somos. Simplesmente os mesmos.
Cada vez que o vento sopra em meus ouvidos;
Cada vez que ouço o som da água, das folhas, dos pássaros. Me convenço que Tu Senhor, És maravilhoso e perfeito. Tal perfeição que é só Tua.
E descubro que sem você não sou nada.