Ei!
Tempo. É você mesmo. É a você que me refiro. Por que você não passa logo e me
deixa pensar só mais um pouco o que devo fazer? Entregar-me agora ao acaso e
deixar-se correr por ai, e olhar o céu como antes, e as nuvens como simples algodãozinho
que me embelezavam os olhos?!
Como
a simples menina que via beleza em tudo, como aquela ingênua garota que
conseguia aceitar as coisas, e entender que saudade é quando não dá mais pra tolerar
um amor incumbido e sem cores. Que canta e sorria ao vento e que sempre diz que
será, mesmo ficando “velha”, nunca, mas nunca deixará morrer nela a criança, o
olhar de menina.
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