- As nuvens negras cobrem por certo tempo. Mas elas passam rapidinho. E logo o céu volta ao seu estado normal, mostrando então sua beleza. Assim são os desafios, obstáculos e tempestades em nossas vidas. A conquista e a vitória virão – acredite!
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
domingo, 26 de janeiro de 2014
A dúvida - Maria Eugênia Souza de Athayde Nunes (Resenha)
A dúvida. De Maria Eugênia Souza de Athayde Nunes,
poetisa, palestrante, instrutora em oficinas e cursos com foco no setor
público. Com a audácia característica de uma verdadeira Assistente Social que
é, escreve o conto que sem mais exageros contorna a passagem de uma mulher que
sonha na mudança ao seu redor – sendo ela feminista com vigor; que ainda almeja
um amor; que se apaixona e que se encontra entre as dúvidas da vida deste amor
que enlaçara.

Desde o primeiro olhar, fizeram de tudo e mais um
pouco para que pudessem se esbarrar tantas e tantas vezes. O primeiro esbarro foi
em uma manhã quando Sandra ia para a biblioteca da Universidade e, ele Miguel,
vinha do escritório de engenharia, onde trabalhava. Como todo homem ou mulher que
sente paixão, alguém teria que dar o primeiro passo. Neste caso, foi Miguel.
Planejara o encontro e cheio de esperanças a convidou para uma carona. Conversaram
e nem perceberam, mas ali viram que não se conheciam há pouco, mas que já
estavam certos de que deviam estar juntos e eternizar aquele encontro com
vários outros.
Bobagem ou realidade? Será mesmo que existe homem assim?
Que além de se apaixonar deseja mesmo eternizar o amor – guardá-lo, revivê-lo a
cada instante? Será mesmo isso, ou é somente coisa dos anos cinquenta?!
Com naturalidade, e, com atenção observa cada passo
dela, cada característica e a afirma como única para suas vistas. É original
cada detalhe descrito no conto – a autora com precisão sabe encantar o leitor e
levá-lo para cada cena, com toda emoção que é inevitável.
Sem mais delongas, Miguel é direto e fala do tempo
que a observava e tudo o que sentia por ela, desde o dia em que a viu pela
primeira vez. O deleite fazia parte da alegria entre ambos. A cada palavra dita,
a cada riso e trocas de olhares.
Cativante ler o conto, e imaginar uma trilha
sonora... E neste caso o que toma de conta de seus anseios é a trilha
mencionada, Let it be dos Beatles e ficou a pensar na amada Sandra.
Ao mesmo tempo, Sandra ali na biblioteca, deixa-se
desconcentrar-se e fica pensar em seu amado. “Sua alma queria dizer poesia, os
pensamentos iam e vinham impertinentes a provocar-lhe.” Começaram um
relacionamento, suas famílias eram a favor. Mas algo apavora Sandra, era o
casamento. Miguel a desejava como sua esposa. Mas como de costume de sua época,
Sandra não deseja tornar-se esposa e viver uma vida como sua mãe, avó e todas
as mulheres da família. Sandra desejava seguir uma carreira profissional e viver
por si, queria mudar o mundo!
E a dúvida penetra sua vida como um tormento em suas
reflexões: casar ou não casar? Renunciar a paixão, aos seus desejos. Renunciar
Miguel? Mas será mesmo que se casando ela deixaria de lado seus anseios como
pesquisadora? Ela queria estar junto a ele, construir uma família ao lado dele,
mas e a antropologia?
Sandra assumiu a responsabilidade e seguiu seu
coração. Já nos preparativos para o noivado, junto a sua mãe fora ver seu lindo
vestido. De súbito, o conto é surpreendente. Traz em si a imaginação fértil da
mente das mulheres... Nos últimos parágrafos é impressionante a mudança de
estado da personagem quando fala de desejos carnais... Enfim, a dúvida que
surge é se ela se casou ou não. No inicio do conto, narra a passagem em seu
aniversário de vinte anos e no mesmo dia Miguel a pediu em casamento.
O conto finaliza com Sandra e sua mãe em um café, e
de fundo o som dos Beatles - Let it be.
sábado, 11 de janeiro de 2014
Questão de Tempo - Resenha
E se você
pudesse ter a sorte ou o poder de voltar no tempo, seja para um momento que
você quisesse fazer diferente ou reviver aquilo novamente ou até mesmo para
salvar alguém de algo muito ruim...? Como você assumiria tal responsabilidade?
Como você planejaria sua vida?
O filme “Questão
de tempo” trás a tona alguns conceitos reais e seguros que vivemos e nem
percebemos. Um filme cativante, meio dramático e romântico. É claro, afeto não
falta nos textos do Richard Curtis, roteirista de ‘simplesmente amor’ e tantos
outros. Em sua nova criação não foi nada diferente de um bom filme de comédia romântica
deveras agradável com elementos adjuvantes na abordagem de temas profundos da
existência humana.

Voltou ao seu
pai e quis saber como aquilo era possível! Seu pai aproveitou todo este tempo para
ler quantos livros pudesse! E leu todos duas vezes... Tim queria usufruir deste
poder para arranjar uma namorada.
Tim aproveitou o quanto pôde! Ensaiou
reensaiou cada momento que ele, com certeza, até então não aprendera a levar
como único.
Tim ajudou
pessoas, como o amigo de seu pai, o qual passou a morar com ele em outra
cidade, quando completou vinte e um anos. Fez com que sua Peça de teatro fosse às
mil maravilhas e aplaudida de pé por todos. Mas ao fazer isso, volta no tempo, deixou
de seguir em frente e afastou-se de uma pessoa que havia conhecido num bar às
escuras, na mesma noite do show no Teatro. E, a partir do momento que ele voltou
à cena da peça, apagou toda a noite naquele bar, até mesmo o número da suposta
namorada de seu celular!
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Mary também vai
à casa dos familiares do Tim. Onde dão a notícia do casamento e que também
estavam esperando um bebê.

A parte triste
do filme é quando o pai do Tim adoece. Ele tinha câncer... E lhe restavam
semanas. Dos muitos ensaios de sua vida, Tim relembra os momentos com seu pai e
repete tantas vezes o quanto ele é importante em sua vida. Numa cena de seu
casamento, Tim escolhe seu padrinho três vezes, nas duas primeiras eram seus
amigos, os quais em seus discursos foram uma comédia falando de tantos defeitos
do Tim. Mas sua ultima escolha não poderia ser melhor – fora o seu pai. Até
mesmo seu Pai, utilizou o poder, para voltar novamente ao seu discurso e
melhorá-lo. Falou com todas as letras que só amou três homens em sua vida, e
seu filho era um deles!
Mas
infelizmente, seu pai se fora. E os laços com ele foram desligados, pois Tim
iria ter seu terceiro filho. Tim não poderia mais vê-lo e viajar no tempo com o
seu amado pai. Seu último encontro, seu pai voltou no tempo e eles estavam em
uma praia, Tim ainda era criança... Riram, brincaram juntos, e se divertiram
como nunca! O afeto entre pai e filho não faltou em nada.
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Tudo que podemos fazer é o
melhor: aproveitar o passeio maravilhoso que é estar viajando no tempo dia após dia, o tempo presente!
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Um dia
Um dia me juraram amor eterno. Um dia pensei que nunca ficaria por muito
tempo longe das pessoas que mais amo - na verdade não queria acreditar ou
pensar nesta possibilidade.
- Hoje presenciei
algo que diria ser, ou conceituaria como vínculo do amor. Ao atender a uma
usuária em meu estágio, a mãe começou a chorar e abraçou seu filho; o pai
seguiu no corredor a acompanhar a criança e a mãe esbarrou-me de motivos para
aquela cena de comoção, ou “despedida”- por algumas horas. Ela simplesmente disse
que o filho havia lhe pedido que quando ele entrasse para sua cirurgia, ela
segurasse uma foto dele e não parasse de olhá-la, e ainda, segurasse bem forte
uma carta que escrevera.
Tentei com um pouco de calma e agarrando-me em minha coragem e firmeza,
que passei a adquirir com um tempo, segurei sua mão – pedi a ela confiança e fé,
ofereci um copo d’água e a ouvi; Ouvi sussurros e soluços descompassados.
Do pouco que me
recordo da infância, lembro-me das cartas escritas à mão nas datas
comemorativas, as mais caprichadas eram para eles, a razão do meu existir, meus
amados pais. Elas permanecem ali no armário do quarto deles, por vezes as pego
e atrevo a lê-las.
– Tem uma que a tia, deu uma pintura de um
herói, e na face, colaríamos o rosto de nossos pais... Ali está o rosto dele, o
meu herói sem asas.
Noutra, recebemos uma mãozinha,
para pintarmos e dentro escrevermos uma mensagem para nossas mães. E com letras “garranchadas”,
só havia uma frase: “Mãe eu te amo.”
Deveria dizer isso mais vezes...
Devo!
Um dia achei
que tinha perdido a fé. Ás vezes, as saudades me faz pensar assim. Mas quando
passo a lembrar dos meus sonhos, metas – revejo e firmo que valerá a pena.
Valerá a pena ouvir mães em prantos, por seus filhos serem acometidos a uma
doença, ver tantas crianças lutando na cura de um câncer, ou no tratamento da
púrpura; Valerá a pena passar dias para puder enfim, dar aquele abraço apertado
em meus pais e saber que para estes eu não cobrarei amor eterno, nem esperarei
juras... E saber que em meu sangue já sinto o AMOR ETERNO deles.
E
graças à fé, pequena eu sei, diante de toda imensidão do amor de Deus por mim,
que posso ver o amor maior em tudo. Procuro a cada dia, nos pequenos gestos
testemunhar esse AMOR.
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
...
"Menina, vá
Vá, menina, sem jeito certo, querendo ou não, sofrendo ou feliz. Chegue junto, com atitude. Não faça nada para encantar, encante pelo o que você é.
Busque o que você viu partir, sei que você já quis gritar de dor e angústias, mas conseguiu calar sua voz. Também sei que você já quis chorar, mas no final de tudo conseguiu sorrir.
Menina, com jeito você consegue viver amando, às vezes sofrendo, às vezes sendo feliz, mas sempre encantando. ''
- Gabriel dos Anjos
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
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