Perspectivas. Essa é a palavra que tem me rondado nos últimos dias. Afinal, o que realmente queremos? Alguns sonham com um título a mais, algo que lhes traga, ao final do mês, um pouco mais de conforto. E tudo bem. Há algo de justo e necessário em buscar estabilidade. Mas e além disso? Onde está a diferença que queremos fazer?
No trabalho, nas conversas que temos, nos projetos que escolhemos investir nosso tempo... Estamos realmente deixando uma marca ou apenas cumprindo expectativas?
Há quem pense que fazer a diferença exige grandes gestos, revoluções inteiras. Mas, às vezes, ela está no detalhe. No cuidado ao explicar algo a um colega, no empenho em ouvir mais do que falar, em transformar pequenas ideias em algo significativo para alguém.
Na vida pessoal, a perspectiva é ainda mais complexa. O que realmente queremos? Ser reconhecidos? Amados? Sentir que pertencemos? Ou será que buscamos, no fundo, a sensação de que estamos construindo algo maior do que nós mesmos? Talvez o verdadeiro desafio seja equilibrar essas vontades. Não é fácil.
Quando olho para meus projetos, me pergunto: eles me movem? Me desafiam? Me permitem criar algo que faça sentido, seja para mim, seja para os outros? A resposta, às vezes, é incômoda. Nem sempre estamos no lugar onde queremos estar. Nem sempre fazemos o que gostaríamos de fazer.
Mas aqui está a beleza: sempre há tempo para mudar. A diferença começa quando olhamos para dentro e decidimos, de maneira honesta, qual é o nosso propósito. Ele não precisa ser grandioso aos olhos do mundo. Basta que seja genuíno para nós.
Seja na profissão ou na vida pessoal, a diferença que fazemos está nas escolhas que fazemos. Nas pessoas que tocamos. Nas histórias que ajudamos a construir. E, no final, talvez a pergunta mais importante não seja o que queremos alcançar?, mas quem queremos nos tornar?
A vida é sobre perspectivas, sobre enxergar possibilidades onde outros só veem obstáculos. E a diferença que queremos fazer — seja ela grande ou pequena — começa quando decidimos que nossa presença no mundo precisa ser intencional. Afinal, não importa o lugar onde estamos. O que importa é o impacto que deixamos.
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