A última semana do ano é como aquele episódio bônus da série que você maratonou: ninguém sabe bem o que fazer com ela, mas é sempre cheia de potencial. A verdade? O que eu quero é simples: paz. E um pouco mais de carboidratos, porque ninguém começa dieta antes do dia 1º de janeiro.
Sobre autoaceitação, é o momento de olhar para o espelho e dizer: "Tudo bem, você fez o melhor que pôde com o que tinha. E isso já é incrível." Não precisa de filtro, não precisa de desculpa. Você é um mosaico de dias bons, dias ruins e várias tentativas que não deram certo — e isso é o suficiente.
Sobre amor próprio, é entender que ele não é um lugar onde você chega, mas um treino diário. Às vezes, vai ser um gesto simples, como colocar sua música favorita no volume máximo ou dizer não sem culpa. Outras vezes, vai ser um confronto interno para aceitar que merecemos o melhor, mesmo quando parece difícil acreditar.
E resiliência? Ah, essa é a arte de ser um bambu na ventania: dobrar, balançar, mas não quebrar. O ano foi pesado? Foi. A vida deu rasteira? Deu. Mas a gente levanta, sacode a poeira e dança no ritmo da próxima música.
Então, nesta última semana, que tal pegar leve consigo mesmo? Não é o momento de cobranças ou resoluções mirabolantes. É sobre agradecer pelo que sobreviveu, rir dos tropeços e dar um abraço mental naquela pessoa incrível que você é. Afinal, a vida é curta demais para não celebrar até mesmo as pequenas vitórias — como resistir ao panetone com frutas cristalizadas.
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