Hoje é Dia dos Pais.
E, mais do que um presente ou uma data no calendário, é um daqueles dias em que a gente percebe o quanto as lembranças carregam peso e leveza ao mesmo tempo.
O que eu aprendi com meu pai não cabe em um presente, nem em um discurso pronto. São ensinamentos que vieram aos poucos, misturados com o jeito dele de viver — às vezes silencioso, às vezes firme, às vezes com aquele humor meio disfarçado que só quem conhece entende.
Aprendi que responsabilidade não é peso, é compromisso. Que palavra dada vale mais do que qualquer papel assinado. Que respeito se conquista no dia a dia, e não na força. Que cuidar dos outros é tão importante quanto cuidar de si.
Nos dias bons, ele me mostrou que alegria mora nas coisas simples: um almoço em família, uma conversa na varanda, um conselho dado no momento certo. Nos dias difíceis, me ensinou que a vida exige coragem — e que nem sempre precisamos falar muito para sermos presença.
Meu pai não me ensinou só a andar, mas a caminhar com propósito. Não me mostrou só o que é certo ou errado, mas como encontrar meu próprio caminho sem esquecer de onde eu vim.
Hoje, como adulta, percebo que muito do que sou nasceu da paciência, da firmeza e do amor silencioso dele. E se um dia eu for capaz de transmitir aos meus filhos metade do que aprendi com ele, já vou me considerar vitoriosa.
Feliz Dia dos Pais, pai.
O senhor é, e sempre será, minha maior referência de força, honestidade e amor que não precisa de palavras para ser sentido.
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